A saída da CVM impacta as cotas do fundo RBR Properties

A saída da CVM impacta as cotas do fundo RBR Properties

A vacância do fundo imobiliário RBR Properties (RBRP11) aumentará em breve, pois a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) não renovará o contrato de locação de várias unidades do Edifício Delta Plaza, localizado na Bela Vista, São Paulo.

A CVM, apelidada de "xerife" do mercado de capitais, permanecerá no local até 21 de junho de 2025, respeitando o pagamento regular conforme previsto em contrato.

Desafios e estratégias para o RBRP11

A partir do dia 21 de junho, a administração do fundo pretende se empenhar na busca por novos ocupantes para preencher os espaços deixados, buscando minimizar o impacto da saída da CVM.

Se os imóveis não forem ocupados após essa data, o fundo prevê que a receita poderá ser reduzida em até R$ 0,01 por cota.

O Delta Plaza é um dos seis imóveis de lajes corporativas do RBRP11. Com 4.059 metros quadrados de área, o fundo tinha vacância zero até o último relatório gerencial. — Fonte do relatório de dezembro

Após o anúncio da saída do inquilino, as cotas do RBRP11 despencaram 5,31%, atingindo R$ 42,61 às 12h46 desta quinta-feira.

Desempenho dos proventos e do Ifix

No mês anterior, o RBRP11 distribuiu R$ 0,54 por cota, mantendo essa cifra desde outubro.

Nos 12 meses passados, suas distribuições somaram R$ 6,25 por cota, gerando um dividend yield de 12,42%, baseado no valor de R$ 50,32, e um retorno mensal de 1,073%.

O índice Ifix, por sua vez, sofreu uma queda pelo terceiro dia consecutivo. Na quarta-feira (5), recuou 0,20%, ficando abaixo dos 3 mil pontos, com 2.994,08. 

Pouco depois, voltou a subir 0,03%, alcançando 2.995,01 pontos.

A sequência de quedas resultou em um acúmulo de perdas de 0,88% no mês e 3,95% no ano. — Análise do Mercado
Maryella Faratro

Sobre o Autor: Maryella Faratro

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